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ENTREVISTA: Revelado os significados de cada música do AFTER SCHOOL (TRADUÇÃO)




Entre mensagens para os fãs, lições de cada música do EP e muito amor, a nova entrevista da Melanie para a “The Knockturnal” se desenvolve, venha ver o que Melanie tem a dizer sobre sua vida e carreira e ainda ganhe um conselho muito fofo. Confira agora a tradução traduzida pela equipe do Daily:

“Desde seu primeiro álbum "Cry Baby” lançado em 2015, Melanie Martinez nunca parou de ser uma visionária. 
Combinando visuais de tirar o fôlego com ótimas músicas, ela cria experiências musicais únicas e incríveis para espectadores e ouvintes em todo o mundo. Estreando seu primeiro longa-metragem K-12 no ano passado, este ano ela recentemente revelou uma nova versão deluxe do projeto, bem como um novo EP, e os fãs não poderiam estar mais felizes. Tivemos a oportunidade de sentar com Melanie para falar sobre seu processo, inspiração e muito mais dentro desses projetos. Confira abaixo!

The Knockturnal: Estou absolutamente encantado com o K-12. Você pode me orientar em seu processo criativo para este projeto? De onde veio a inspiração? 

Melanie Martinez: Obrigada! Eu sabia que queria fazer um filme/álbum sobre a escola, porque parecia a progressão mais natural depois de Cry Baby. A escola é uma analogia para a vida na Terra. Viemos aqui e muitas pessoas/experiências/desafios diferentes nos ensinam e nos ajudam na nossa evolução. Eu queria expressar esse aspecto da existência aqui, no filme.

Você tem uma música favorita do After School? Por que é a sua favorita?

“Test Me”, porque tem uma dualidade entre escuridão e esperança. Expressar desafios aqui como um caminho para o crescimento. Aceitar que haverá dificuldades e aprovações na vida. Então, sentir-se confortável o suficiente com esse fato, implorando ao universo para mostrar o que quer que seja mais benéfico para o seu bem e crescimento mais elevado, mesmo que seja desafiador. 

Todos no TikTok já ouviram “Play Date”, como você se sentiu com o sucesso da música naquela plataforma? 

Eu me senti agradavelmente surpresa, como se fosse um presente deixado na minha porta pelas deusas.

Eu posso imaginar. Como você descreveria o K-12 em suas próprias palavras? O que esse filme significa para você? 

Este filme é sobre a vida na Terra. Os desafios que enfrentamos aqui. O K-12 é a representação das estruturas e sistemas em que nos encontramos como humanos. Seja o sistema escolar, o sistema médico, o governo, as diferentes indústrias de entretenimento, como a indústria da música, etc. Cada sistema tem pessoas no topo que estão focadas apenas no ganho próprio e no interesse próprio e sempre em detrimento das pessoas que estão trabalhando pra caramba na base desse sistema.

A capa do “After School” é linda, você pode contar pra gente um pouco sobre ela e o como ela representa as músicas?

Eu queria fazer uma bolha de chiclete como uma referência à cena final do filme K-12, onde a Cry Baby e o Ben fazem bolhas de saliva. Eu queria estar sentada em uma mesa, porque sinto que o After School é mais sobre as lições da vida real que aprendi e tenho aplicado à minha vida. Então, eu queria sentir como se estivesse sentada em uma mesa absorvendo o que a vida tem a me ensinar. A minha cabeça decapitada simboliza como o sentimento de quando estamos enfrentando os desafios da vida. Você se sente como uma galinha com a cabeça cortada, lutando para encontrar as soluções para os problemas em questão. 

Conte-nos sobre o videoclipe de The Bakery. Quais foram seus processos e inspirações? 

Eu comecei tudo com desenhos do storyboard em meu iPad, referentes a todas as cenas individuais comigo sendo transformada em um biscoito e coisas do tipo. Aí eu criei um tratamento com mais detalhes a partir disso. Eu tinha mais cenas em mente, sendo referentes a minha performance, a canoa feita de bolo e em frente ao mural do bolo com desenho de animais no estilo meyercord. Com o tempo, a equipe de efeitos especiais e eu combinamos os detalhes para uma sala onde eu pudesse gravar tudo que estava próximo a visão que tinha em mente. Eles trabalham duro para conseguir fazer o mural se parecer mesmo como se fosse cobertura e para que todos os detalhes ficassem certinhos. Eu trabalhei na criação das roupas em meu iPad, depois procurei por tecidos que fossem fortes o suficiente para aguentar as pregas e as formas que eu precisava para as roupas. Fui a busca das pérolas e acabamentos perfeitos para os detalhes. Eu coloquei as pérolas em uma linha e as costurei nesses pedaços flutuantes do acabamento, e depois os entreguei pra uma costureira para que ela os colocassem na peça final. Combinei todos os outros detalhes com a costureira, para que tudo ficasse do jeito que está. Todo mundo fez teste para o COVID e gravamos o clipe com acatamento de distância social, com máscaras e outros tipos de proteção. Foi uma gravação muito legal e animada, porque todos ali presentes estavam com tanta vontade de poder criar algo em um set de novo, depois de não poder fazer isso por tanto tempo.

Como foi escrever K-12

Escrever o álbum levou alguns anos e escrever o filme foi um processo complicado, porque eu nunca tinha escrito um filme antes. Demorou quase um ano. Tive que aprender a escrever um roteiro com tutoriais do YouTube e depois fiz várias alterações para caber no orçamento.

Qual sua parte favorita do After School? 

O que mais me entusiasma é o fato de que essas músicas são mais sobre mim e não a Cry Baby. Nunca lancei músicas tão pessoais. 

O que você quer que os fãs aprendam com o EP? Você tem alguma mensagem para os ouvintes? 

“Notebook” - Se alguém está disposto a arriscar perder você, essa pessoa não te dá o valor que você merece. Então se valorize e se livre dessa.

“Test Me” - As lições da vida vão te atingir como uma merda de toneladas de tijolos, mas esses tijolos são as ferramentas básicas que você precisa para construir e crescer. Portanto, esteja disposto a reclamar menos e a pedir mais ao universo por esses ensinamentos, porque eles irão ajudá-lo a longo prazo. 

“Brain & Heart” - Todas as decisões na vida não são equilibradas, a menos que haja uma quantidade igual de esforço da sua cabeça e do seu coração. Quando você age apenas com a sua cabeça, você está mesmo usando a lógica? Porque a lógica diria que você também precisa de suas emoções para guiá-lo. E quando você está agindo apenas com o seu coração, está se amando de verdade se você não está usando a cabeça? É muito mais fácil que tirem vantagem de você desse jeito. Cada pessoa tem um lado com o qual ela se inclina mais a usar e a gente acaba usando a desculpa que somos desse jeito, mas na realidade, a gente deveria estar mais ciente disso, porque nos ajudaria a indicar em qual área nós precisamos crescer mais para equilibrarmos as coisas.

“Numbers” - O condicionamento que os artistas têm sob o capitalismo é acreditar que só temos valor quando estamos produzindo algo para vender. Somos tratados como se fôssemos descartáveis e como se pudéssemos simplesmente tirar a arte e a música de nossas bundas sempre que somos chamados. Não apenas por gravadoras, mas também pelos consumidores de nossa música. Estamos trabalhando incansavelmente, criando implacavelmente, então, quando terminarmos de criar, devemos trabalhar duro para promover essa criação. É um ciclo vicioso que está se esgotando e o sistema precisa mudar. Os artistas deveriam ter mais ajuda das gravadoras que promovem seu trabalho e deveriam respirar um pouco e aproveitar mais a vida, ao invés de serem tratados como robôs. 

"Glued” - Quando você está muito apegado, você sente a profundidade do amor, mas deixa você com o potencial de se machucar, quando você está desapegado, você está se protegendo da dor, mas se bloqueando dessa profundidade do amor.

“Field Trip” - Essa música é mais pessoal, e é sobre as percepções que as pessoas têm de mim e o sentimento de que nunca serei o que as pessoas esperam que eu seja. Eu nunca vou estar numa caixinha que as pessoas querem me prender. Porque ninguém nunca vai me conhecer verdadeiramente, como eu me conheço.

“The Bakery” - Se você tem que trabalhar em um emprego que odeia para economizar para seu verdadeiro caminho e propósito, que seja. Às vezes, na vida, você precisa daquele trampolim de apoio para chegar onde deseja.

O que te inspira em sua música? O que você deseja inspirar nos outros? 

A existência é o que mais me inspira. O porquê estamos aqui, o que estamos fazendo aqui e os desafios pelos quais todos nós, humanos, passamos. 

No que você está trabalhando para o futuro?! O que podemos esperar? 

Estou trabalhando em um filme e no meu próximo álbum. Estou muito animada para ver como tudo se desenvolverá no próximo ano dessa forma.

Existe algo que você deseja adicionar ou compartilhar com os fãs? 

Meu único conselho para as pessoas que estão lendo é: guarde seus desejos para algo valioso. Não deseje fama e fortuna. Se você deseja alguma coisa, deseje crescer. Deseje abundância, proteção, segurança para você, seus entes queridos e o mundo ao seu redor. Deseje que os humanos em todo o mundo sejam iluminados e despertos. Deseje que seus talentos floresçam e os conduzam ao seu caminho e propósito corretos. E deseje, para o seu propósito, inspirar os outros a encontrarem seus propósitos.”

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Confira a entrevista original aqui.
Tradução: Kenny e Chris.
Revisão: Isa.

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1 Comentários

  1. amei a entrevista, melanie sempre fala muito bem! muito obrigado pela tradução, lendas <3

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