Tenho que dizer que essa é uma das minhas entrevistas favoritas do ano. Entrevistada por Yesi Ortiz para a AMP 97.1, Melanie teve um papo que instabilizou a linha de sentimentos, passando de momentos divertidos à Melanie se emocionando e chorando com as palavras de um fã que fez seu lado humano ultrapassar qualquer barreira formal dentro de uma entrevista. Emocionada, Melanie expressa seus sentimentos em relação a conexão com as pessoas que compreendem sua arte. A parte onde Melanie se emociona está no nosso canal no youtube LEGENDADO aqui.
"Entrevistadora: Melanie, como você está?
Estou bem e você? Olá a todos.
Entrevistadora: Eu estou bem, fãs digam "oi", sejam
bem-vindos.
Meu Deus, é tão fofo. Estou amando.
Entrevistadora: É algo que você nunca fez antes?
Eu ainda não tinha feito.
Entrevistadora: Sério? Então os seus fãs conseguiram algo
exclusivo! Isso é incrível.
Sim, de fato é incrível.
Entrevistadora: Muito obrigada por você ter aceitado
fazer parte disso. Porque eu sei que tem artistas que algumas vezes ficam tipo,
“Sei não, hein.”, me entende? Então é isso, muito obrigada.
Sim. Ao meu ver, esse tipo de coisa são as mais legais,
porque gosto de ter conversas genuínas com as pessoas e esse está sendo o
melhor jeito para fazer isso.
Entrevistadora: Sim.
É legal.
Entrevistadora: Eu sei que todos vocês estão ansiosos,
porque irão ter a oportunidade de fazer uma pergunta pra Melanie e vamos poder
ver você se apresentar.
Legal.
Entrevistadora: Então acredito que podemos já começar, se
estiver tudo bem pra você.
Sim, podem começar.
Entrevistadora: Legal. Então, eu sou a Yesi Ortiz estou
falando da rádio de Los Angeles, AMP 97.1, onde tocamos os novos hits, estamos
aqui com a Melanie Martinez através de uma chamada de vídeo pelo Zoom.
Oi, olá.
Entrevistadora: Na nossa conversa também temos
participando, alguns fãs bem “V.I.P’s”, bem importantes, o que é incrível.
Melanie, estamos vivendo em um mundo bem estranho, não acha?
Sim.
Entrevistadora: É como se, tipo, você é uma artista que
está bombando e não podemos te ver se apresentando no Paladium aqui em Los
Angeles, porque tudo está fechado, mas acho que poder vivenciar essa conversa aqui
é muito legal.
Sim, com toda certeza. É muito bom o fato de termos a
tecnologia para entrarmos em contato com aqueles que nós amamos e gente nova também.
É ótimo, é bom ter a tecnologia.
Entrevistadora: Sim. E como você vem lidando com o COVID? Sei que muita gente tem tirado o seu tempo para limpar a casa, e estou
aqui tipo “Menina, se eu tiver que lavar mais uma louça...”
Sim, venho tentando me desacumular, pensando no que de
fato é importante pra mim, sabe? Quanto mais tempo você passa dentro de casa,
até com as pessoas que você se cerca, você acaba sacando o que e quem realmente
é importante pra você, tipo, você não precisa de certas coisas, então eu venho
tentando me desapegar dessas coisas que não estão beneficiando o meu bem estar,
estou tentando evoluir e me curar também.
Entrevistadora: Sim. Isso tudo meio que tem nos forçados a
levar as coisas com mais calma, sabe?
Pois é.
Entrevistadora: Sentar e passar um tempo com nós mesmos, e
com nossos pensamentos.
Com toda certeza.
Entrevistadora: E também passar um tempo com a nossa
família e ter conversas que normalmente nós não teríamos tirado um tempo para
fazer acontecer.
Sim, com toda certeza, eu vejo que é de muita importância,
porque é a hora perfeita pra isso, termos uma conversa confortável com nossas
famílias, tem muitas coisas no mundo que precisam ser arrumadas e temos que ter
certeza que somos a melhor versão de nós mesmos,
para crescermos internamente,
ajudar os outros, inspirar as outras pessoas a também fazerem isso, trabalharem
duro também.
Entrevistadora: Você mencionou que tem muita coisa
acontecendo com o mundo neste momento e que nós temos que falar sobre, eu sei
que você tem usado a sua plataforma para falar sobre essas coisas também, com
temas recentes, além de ter que lidar com a sua ansiedade. Como você lida com
isso? Porque às vezes ir para o estúdio ou sair para fora era a sua válvula de
escape. O que você descobriu agora que está ficando em casa, que te permite
liberar esse estresse e essa energia?
Eu acredito que seja com a arte, pintura e compor músicas.
Pra falar a verdade, parei de compor músicas com o meu violão, há um bom
tempo, e sei lá, meio que voltei a fazer isso, passando um tempo com os meus
pensamentos e me expressando de um jeito mais natural assim e coisas desse tipo.
Então, isso vem me divertindo, mas de fato acho que criar é o único jeito
que faz eu parar para lidar com qualquer tipo de emoção que eu esteja sentindo.
Entrevistadora: Nós vamos escutar alguma música mais
acústica nesse novo EP que você irá lançar em breve?
Mais ou menos, tipo, tem algumas partes que tem um soar de
violão, mas na maior parte do tempo o cenário que começo a compor uma música
só no violão, e depois de um tempo, começo a trabalhar nela com o Mikey,
Michael Keenan, ele é o cara com quem trabalho, ele produz a minha música. E
então nos sentamos e tentamos expandir o que essa música de fato é, então são
sei, talvez no futuro vocês escutem uma música que seja somente eu e o meu
violão, ou algo desse tipo. Mas agora eu estou mais focada em compor e depois
trabalhar na produção. É isso.
Entrevistadora: Entendo, é que o violão tem
um toque tão lindo, especialmente com o seu tipo de som e a sua vibe, então eu
vou ficar esperando, esperançosamente, algo desse tipo vindo de você.
Eu também.
Entrevistadora: Meus parabéns pelo sucesso do seu álbum
passado, “Play Date” está tocando nas rádios, você também acabou de lançar o
seu single, “Fire Drill”, não faz muito tempo. E eu também já mencionei o seu
EP, o “After School”, já está quase pronto? Vai se chamar “After School” mesmo,
né?
Sim! Se chama "After School", um EP de sete
músicas. Estou trabalhando na produção agora, então muitas das músicas estão
prontas, mas tem algumas pequenas coisas que quero mudar, tipo, eu troquei a
intro de uma música e coloquei instrumentos diferentes, porque não gostava da
maneira que os outros soavam. Tem algumas coisinhas em que eu estou sendo
perfeccionista...
Entrevistadora: Deve ser complicado.
... Então fico tentando relaxar e deixar as coisas como elas
estão e não exagerar tanto. Eu tô muito animada pra lançar as músicas, porque
são definitivamente muito diferentes de qualquer coisa que eu já fiz antes.
Então estou animada para saber...
Entrevistadora:
Sério?
...o que as pessoas vão achar, como vão reagir.
Entrevistadora: Qual
a diferença? Quero dizer, além do som, obviamente novas músicas significam um
novo som e tal.
Sim, acho que em questão de composição está muito mais
pessoal, sabe? Por exemplo, tenho uma música que escrevi há anos atrás sobre um
término, e mais algumas coisas diferentes, mais pessoais e menos sobre o Cry
Baby e a personagem, mais sobre mim, pelo que estou passando, quem sou eu como
pessoa, o que eu lido como artista e com a indústria do entretenimento, sabe?
Esses tipos de assuntos.
Entrevistadora: Eu
acho que quando você produz esse estilo de música, existe uma vulnerabilidade
tão presente, existe tanta força nela.
Sim.
Entrevistadora: E eu
sei que você fica nervosa, ainda mais com o público, "O que eles
vão achar disso?".
Exatamente, fico bem nervosa com isso.
Entrevistadora: Sim,
mas sabe de uma coisa? Eu garanto a você que vai ser consumido, você é sua
maior crítica.
É verdade, realmente acredito nisso, é assim para todo mundo. Toda
vez que escuto alguém me perguntando "Como você ganha confiança pra lançar
músicas? Eu adoro criá-las, porém não tenho confiança pra divulgar". Acredito que todos nós temos isso, nosso próprio senso crítico que fica dizendo
"Não está bom o suficiente, pode ficar melhor." ou enfim, no
entanto, acho importante deixar as coisas acontecerem naturalmente e se você
sentir-se apaixonado nisso, então lance, sabe?
Entrevistadora:
Entendo, até mesmo quando estou na rádio, saber que as pessoas
estarão ouvindo, você fica meio tipo "ai, okay.".
Sim, nem consigo imaginar.
Entrevistadora: Pois
é, aí é que tá, artistas musicais, vocês estão sujeitos ao mundo inteiro, já
aqui estou só em Los Angeles.
São coisas muito diferentes mesmo. Quando você está
compondo, está expressando-se naquele momento, é quase como um momentinho único.
A rádio é tão mais assustadora para mim, não sei como você consegue.
Entrevistadora: Ai
menina, pois eu tô aqui na sala da minha casa, então tá super de boa. Estou na sala com meus dois cachorros que ajudam a me acalmar quando tô meio
estressada. Algumas vezes umas notícias me dão dor de cabeça, então fico muito
feliz que meus bichinhos estão aqui, porque é como terapia para mim, sabe? Poder
ir lá fora um pouquinho. E sei que todos nós lidamos com coisas do tipo nos
nossos próprios rumos, e você ser capaz de fazer sua música, de encontrar paz, de certa maneira, é admirável conseguir se encontrar em algo, acho que
deveríamos todos ser capazes de nos encontrarmos dessa maneira.
Definitivamente. Quaisquer hobbies que vocês tenham,
continuem fazendo, se curtem fazer arte invistam no seu talento, em fazer o que
amam, é muito importante.
Entrevistadora: Com certeza. Então, eu sei que a gente tem uma performance
especial vindo aí, só um pouco de calma pessoal. E gostaria de abrir espaço
para perguntas de todos que estejam aqui, e ainda, agradecer a vocês por
escutarem e virem participar, muito, muito obrigada. Ter a chance de trocar
ideia com a Melanie é tão irado, a gente logo chega em Play Date. Então...
Vamos começar com... Aí, eu vou errar o seu nome, espero que não erre,
Sangeeta? Opa, acho que você está mutada, você deve ter se mutado.
Sangeeta: Você não
errou na verdade, foi perfeita.
Entrevistadora: Ai,
que bom! Então eu te quero começando com suas perguntas já que você está
aparecendo na minha tela, nenhuma ordem em especial, só mesmo porque está
aparecendo pra mim.
Sangueeta: Certo, eu... meu Deus, vim sendo uma grande fã sua, Melanie, desde que estava no The
Voice e... Minha pergunta é quais são seus planos para o futuro, se essa
pandemia acabar, o que você espera de 2021? O que você se vê fazendo ou
participando?
É uma pergunta para todos nós, né? Não sei, quero entrar
em turnê de novo, realmente quero muito voltar. Ter que cancelar a turnê me deixou muito triste, porque eu queria continuar, sabe? Estamos ajustando as coisas, mal podemos esperar para voltar, estamos confiantes, mal podíamos esperar pelo verão, mas aí veio o corona e agora isso, que já nem sei exatamente o que está acontecendo, mas espero que no próximo ano os artistas possam voltar às suas turnês, eu também voltarei.
Sangeeta Mandal: Certo.
Além disso, estou trabalhando em outras coisas agora, como o meu segundo perfume para o álbum K-12, e trabalhando no EP, que vai sair antes que as pessoas esperam, está nas mãos da gravadora definir as datas de lançamentos, para mim é difícil porque queria gritar que vai sair mês que vem, mas de verdade, eu não sei mesmo... só estou fazendo minha música, tenho prazos a cumprir, até lá a gente vai planejando a data de lançamento. Estou tentando trabalhar... venho desenhando muito, para fazer design de roupas e tal.
Entrevistadora: Que bacana.
E trabalhando numa marca de roupas, ou algo assim para o futuro.
Entrevistadora: Você faria artes para expor fisicamente ou algo parecido?
É uma boa ideia.
Sangeeta Mandal: Sim, uma galeria ou algo do tipo.
Eu não sou uma grande desenhista...
Entrevistadora: Acho que não é verdade. (Risos).
mas eu gosto de desenhar e tal, só estou deixando fluir essa coisa de desenhar roupas.
Entrevistadora: Levantem as mãos quem não acredita que ela não é uma boa desenhista. (Risos)
[Todos levantam a mão]
(Risos) Ah, gente, vocês são uns fofos. Mas falando sério essa parte da arte visual, já é uma área diferente para mim, tem muita gente talentosa nesse ramo.
Entrevistadora: Nunca se sabe. Sangeeta, obrigada por sua sua pergunta.
Sangeeta: Obrigada, Yesi.
Entrevistadora: Agora vamos à Makayla. Você tem que ativar o microfone. Pronto, aí está.
Makayla: Oi,
desculpa.
Entrevistadora: Tá
tudo bem, sem problemas.
Makayla: Estou tão
nervosa. Como você está, Mel? Tenho mais perguntas, mas antes quero saber como
está.
(Risos) Estou bem e
você?
Makayla: Estou bem
nervosa.
Eu também.
Entrevistadora: Tá
tudo bem em se sentir assim.
Sim, não tem problema
algum. Só temos que tentar deixar o nervosismo pra lá.
Makayla: Eu nem sei o
que perguntar, tenho tantas perguntas, mas... Eu amo seus cachorros. Como estão
Mouse e Peanut?
Estão ótimos. Agora
mesmo estão passeando, meu(minha) amigo(a) os levou para passear. Eles têm muita
energia, muita mesmo.
Makayla: Oh meu Deus,
imagino.
Eles são incríveis.
Entrevistadora:
Quantos você tem?
Dois.
Entrevistadora: Que
legal. Essa que foi sua pergunta, Makayla?
Makayla: Sim, vamos
considerar essa sendo a minha pergunta, não consegui pensar em mais nada
(risos).
Tudo bem.
Entrevistadora: Certo, a Ollie é a
próxima na minha tela.
Ollie: Oi.
Olá.
Ollie: Nem sei por
onde começar. Primeiro de tudo você me inspira muito, queria dizer isso. Também
fiz um desenho, achei que iria
gostar.
Awnt. Que fofo.
Entrevistadora: Amei.
Ollie: A pergunta que
planejei é: Em fire Drill, você mostra o quão difícil é se encaixar e tal, como
você pega esses sentimentos negativos e as torna uma energia positiva?
Ter uma forma de expressão é
muito importante para mim, sempre que me sinto mal, começo a escrever poesias,
pintar, aprender a tocar guitarra, na maioria das vezes tento me distrair do
que estou sentindo, é uma forma saudável de expressar emoções. E deixar meu
propósito na vida, minha paixão, fluir. Foque toda sua energia a fazer tudo que
ama, aqueles sentimentos que não consegue expressar de outra forma. Fica tudo
preso dentro da gente a ponto de se manifestar fisicamente como lágrimas,
ansiedade ou depressão, por isso é importante ter um escape.
Entrevistadora:
Obrigada pela pergunta, Ollie, e pelo desenho também.
Verdade. Foi muito
fofo.
Entrevistadora: Antes
de passarmos para a próxima pergunta: Você já fez algum tipo de competição
entre seus fãs com a arte deles?
Não... talvez no
passado, mas recentemente não.
Entrevistadora: O
desenho me deu ideias.
As artes feitas por
fãs são incríveis.
Entrevistadora: Anica, como você está? Desculpe, eu espero ter acertado o seu nome.
Anica: Sim, está correto.
Entrevistadora: Legal.
Anica: Eu vou deixar minha irmã fazer uma pergunta, ela tem uma pergunta para você, Melanie.
Tudo bem.
Ayleen: Oi, Melanie, eu te amo muito, sua música me faz feliz.
Entrevistadora: Qual é o seu nome?
Ayleen: Ayleen.
Muito prazer em te conhecer.
Ayleen: Eu quero te perguntar: qual foi a sua música preferida para escrever?
Eu acho que muda; quando escrevo uma nova música, ela vira a minha favorita, então realmente não posso te dizer o nome, porque não posso revelar o nome da faixa, mas tem uma música no EP que vou lançar, mais de uma na verdade, mas tem uma em particular que é a minha música favorita de ter escrito, pela letra, não sei bem porque gosto tanto, mas é ela, eu não posso te dizer o nome, mas é a faixa... [Ela começa a contar no dedos, e tentar lembrar qual faixa se trata (fofa)] deixe-me ver... é a terceira faixa, eu acho, então prestem bem atenção nessa.
Entrevistadora: Você conseguiu uma exclusiva (risos). Certo, Anica você não quer fazer perguntas? Ou sua irmã?
Anica: Na verdade eu tenho uma pergunta.
Entrevistadora: Elas anotaram num papelzinho.
Entrevistadora: Elas anotaram num papelzinho.
Anica: Nós somos muito preparadas.
Entrevistadora: Ótimo.
Anica: Qual seu vídeo favorito de gravar?
Provavelmente o filme, porque foram trinta e um dias gravando, e dois meses de pré-produção, então foi a maior e mais intensa experiência que já tive gravando qualquer vídeo, então definitivamente o filme.
Entrevistadora: Certo. Felix?
Felix: Olá.
Entrevistadora Oi.
Olá.
Felix: Primeiramente eu só queria dizer que, Melanie, você significa muito para mim e eu sinto que cresci com você, desde 2015, eu venho te acompanhando, indo nos seus shows e tudo mais.
Você realmente me inspira a crescer como pessoa, vejo você crescer e ficando confiante ao longo dos anos, a gente nota o seu esforço pelo quando performa e tal, é muito inspirador para mim. Tudo relacionado a sua arte é incrível. Te amo tanto.
[Melanie começa a chorar]
Também te amo. Muito obrigada mesmo, que lindo.
Felix: Eu vou chorar.
Entrevistadora: Estão fazendo eu querer chorar. Vou começar a chorar. Está saindo lágrimas.
Sério, muito obrigada, eu sinto uma intensa conexão com as pessoas que escutam a minha música, porque você se expressa e espera que alguém possa ouvir, sentir e entender você, ainda mais quando crescemos não sendo compreendidos... E sentindo muitas pessoas sofrendo bullying por fazer coisas que deveriam fazer eles se sentirem orgulhosos, que os tornam únicos e os seres humanos que são. Eu sou muito grata que as pessoas se conectem com a minha música assim [Voz falha pelo choro] e muito obrigada, eu não tenho outras palavras para dizer, obrigada. Obrigada mesmo.
[Melanie com o rosto molhado pelas lágrimas, usa as mãos para secá-las. (Não esqueça: No nosso canal, temos esse trecho legendado. Assista aqui depois de finalizar a leitura)].
Você realmente me inspira a crescer como pessoa, vejo você crescer e ficando confiante ao longo dos anos, a gente nota o seu esforço pelo quando performa e tal, é muito inspirador para mim. Tudo relacionado a sua arte é incrível. Te amo tanto.
[Melanie começa a chorar]
Também te amo. Muito obrigada mesmo, que lindo.
Felix: Eu vou chorar.
Entrevistadora: Estão fazendo eu querer chorar. Vou começar a chorar. Está saindo lágrimas.
Sério, muito obrigada, eu sinto uma intensa conexão com as pessoas que escutam a minha música, porque você se expressa e espera que alguém possa ouvir, sentir e entender você, ainda mais quando crescemos não sendo compreendidos... E sentindo muitas pessoas sofrendo bullying por fazer coisas que deveriam fazer eles se sentirem orgulhosos, que os tornam únicos e os seres humanos que são. Eu sou muito grata que as pessoas se conectem com a minha música assim [Voz falha pelo choro] e muito obrigada, eu não tenho outras palavras para dizer, obrigada. Obrigada mesmo.
[Melanie com o rosto molhado pelas lágrimas, usa as mãos para secá-las. (Não esqueça: No nosso canal, temos esse trecho legendado. Assista aqui depois de finalizar a leitura)].
Felix: Eu te amo, a minha pergunta é, você mencionou que o After School teria uma perspectiva mais pessoal, e você meio que se afasta da Cry Baby, é algo que podemos esperar para o seu próximo álbum/filme?
Então, o EP é meio que mais pessoal, mas é tipo um intervalo entre meu filme e outras coisas que estou fazendo, então o K-12 é uma segunda parte do Cry Baby e haverá uma terceira parte que vai continuar tudo. Todos os meus álbuns estão conectados, mas se algum dia eu lançar um EP, como estou fazendo com o After School é como liberar um tipo de emoção pessoal que eu preciso liberar, por questões... de... qual a palavra? [Risos] Questões de terapia, algo assim. Lançar músicas é como terapia, é nessa vibe, menos sobre a história da Cry Baby, nem sei se fez algum sentido.
Felix: Que legal, acho muito importante.
Obrigada.
Felix: Que legal, acho muito importante.
Obrigada.
Entrevistadora: Obrigada, Felix. Beleza, então
agora vamos falar com o Jorge.
Jorge: Olá.
Entrevistadora: O Jorge está com o seu fone de escritório.
Sim.
Jorge: Sim, eu estava
em uma reunião. Melanie é muito bom te conhecer.
É muito bom te conhecer também.
Jorge: Eu me
apaixonei pela sua música através da minha filha, Ollie, a qual você acabou de
conversar.
Isso é muito legal.
Jorge: Sabe, no
começo eu estava com o pé atrás, até que escutei com o coração e mente abertos
e disse "Vamos lá." Então me apaixonei pelo seu álbum
"K-12"...
Muito obrigada.
E pelo filme também, mas o que realmente me chamou a atenção foi as suas expressões, porque elas aparentam ser bem genuínas, você dá voz a aqueles que geralmente são desclassificados, sentem deixados de lado ou que sofrem bullying, você realmente se comunica com essa margem de pessoas e eu amo muito isso, todos nós podemos fazer parte dessa margem, de um jeito ou de outro.
Com toda certeza.
Jorge: E isso significa tanto. Trabalho com a organização "Boys
& Girls Club", eu faço o relatório deles aqui em Los Angeles, apoio
todos os tipos de crianças que estão se sentindo assim, então a minha pergunta
se relaciona a isso: Como você, nesses tempos loucos que estamos, que também
é um tempo de transformação para o mundo...
Sim.
Jorge: Estamos
passando por tempos de exploração e crescimento, são tempos para nos
entendermos, e nos unirmos como humanos, para que conquistemos mudanças de
verdade.
É mesmo.
Jorge: Você é uma
defensora nesses assuntos, você é uma voz para eles, então como você irá
continuar levando o que está acontecendo agora? Vai continuar a ser uma
porta-voz para aqueles que sofrem de injustiça social, as pessoas que sentem
como se estivessem tendo suas vantagens tiradas, ainda mais agora que os pais
podem estar desempregados ou não podem voltar as aulas, então eles se sentem
sozinhos, dentre outro desafios da vida. Como você irá continuar a falar pelas
pessoas que estão nessa situação?
Bom, eu acho que esse sempre foi o meu foco principal com a
música, desde que comecei com quatorze anos expandir o que eu achava que contar
uma história e compor uma música era. Não se trata somente das minhas experiências
pessoais e é por isso que criei a personagem Cry Baby em primeiro lugar, era
esse jeito que eu podia contar diferentes histórias, as quais inúmeras outras pessoas
estão tendo que lidar e para eles é a vida real, ter que lidar com isso é a realidade; ter
uma música para eles se sentirem conectados pode servir como uma forma de
terapia, porque a música pode curar. Todas as vezes na minha vida que venci
desafios sempre foi ouvindo músicas que me curam, sempre foi através da arte,
de ouvir música e ter isso como algo que podia me ajudar. Esse é o meu objetivo
principal como artista, meu objetivo número um, é uma promessa minha, sempre
colocar esse foco na minha música, é tudo que me importo, é a única coisa que me faz
continuar, eu quero ajudar eles de algum jeito e é através das minhas músicas
que vou continuar a expandir as histórias, expandir os personagens e as diferentes
experiências que as pessoas passam, para que outros possam se identificarem.
Então, espero que tenha respondido sua pergunta.
Jorge: Respondeu sim, é muito inspirador, muito obrigada.
Obrigada, você.
Entrevistadora: Uau, sinto
que essa conversa foi muito terapêutica para todos nós.
Né? Estou tendo uma libertação emocional.
Entrevistadora: Sinto como se
estivéssemos cantando Kumbaya. Não é loucura? O fato de estarmos
conseguindo fazer isso através desse mundo digital?
Mas é justamente o que torna interessante, porque nunca
tenho tempo pra ter uma conversa íntima com as pessoas, sabe?
Entrevistadora: Sim.
Então, é muito bom, muito obrigada pela oportunidade.
Entrevistadora: Eu estou amando. Eu que agradeço a você, a seu empresário e toda a sua equipe, por ter tornado tudo isso possível para todos nós."
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Assista a entrevista completa aqui.
Assista o trecho de Melanie chorando legendado pela nossa equipe aqui.
Tradução: Kenny, Itala, Chris, Eduardo e Isa.
Revisão: Isa e Kenny.
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Assista a entrevista completa aqui.
Assista o trecho de Melanie chorando legendado pela nossa equipe aqui.
Tradução: Kenny, Itala, Chris, Eduardo e Isa.
Revisão: Isa e Kenny.
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